O que aprendemos ao falar sobre o luto – e que pode esquentar o seu coração Hoje é dia de celebrar nossos mortos. É um dia triste que alguns gostam de passar recolhidos, mas também pode ser um bom dia para refletir, praticar rituais e reviver memórias felizes. Nós escolhemos compartilhar um pouco do que juntas, temos aprendido por aqui.
Não fica mais fácil perder alguém que viveu muito Quantos anos ela tinha? Quando a resposta é mais de 80 ou 90, parece que a família perde o direito à dor profunda diante da sua morte. Mas não é isso que o enlutado por um idoso sente.
A vida é urgente, bora ficar perto Escrever para o irmão, morto muito jovem e de repente, é a forma da jornalista Dani Arrais mantê-lo perto na dor e nas conversas compartilhadas
De mãe para mãe Compartilho aqui a minha história com a intenção de que ela seja um abraço em todas as mães que passaram pela cruel experiência da perda gestacional. Não estamos sozinhas nessa imensidão de dor e amor.
As fotos do meu marido viraram uma exposição de amor Depois de cinco anos sem coragem para olhar as fotos do marido, o fotógrafo Marco de Bari, morto em um trágico acidente em um estúdio fotográfico, a jornalista Juliana Linhares reabriu seus arquivos e refez o contato com o olhar do amor da sua vida para uma linda viagem de imagens e memórias
Um livro da Chimamanda pra chamar de nosso No recém-lançado Notas sobre o Luto, a escritora nigeriana Chimamanda Ngozi Adichie escreve sobre a perda do pai durante a pandemia e descreve todos os aspectos do luto sobre o qual aprendemos e falamos aqui
“Estava me preparando para o vazio” Quando começa um luto? Às vezes antes mesmo da morte, quando por causa de uma doença a pessoa que amamos vai embora aos poucos. Autora de Coração Nunca se Esquece”, livro infantil sobre a dor da perda, Helena de Cortez escreveu um texto para o VFSOL sobre seu “luto antecipado” pela partida da avó, que sofreu um AVC
Presente no Dia das Mães Neste dia das mães, vamos lembrar que a dor da ausência pode ser atenuada por pequenos rituais amorosos: uma comida gostosa, música, boas lembranças, fotos ou presentes simbólicos. O jornalista Felipe Mortara escreveu uma carta para a sua, que partiu há menos de dois meses.
Depois do aborto A escritora e roteirista Renata Correa faz um duro e raro relato de uma das perdas mais subestimadas no universo do luto. Como ela diz: é como se uma gravidez interrompida não fosse uma experiência em si, mas sim um trampolim para a superação de ter uma nova gravidez, ou para um mergulho na escuridão do trauma
A primavera em meio ao luto Meu luto começou quando descobri que meu marido, o jornalista Gilberto Dimenstein, tinha câncer de pâncreas. O diagnóstico me atravessou a alma junto com uma infinidade de pensamentos inevitáveis. Já naquele momento, comecei a sentir a dor de imaginar o que seria a minha existência sem ele.