Esse projeto é um convite para quebrar o tabu. Um canal de inspiração e de informação para quem vive o luto e para quem deseja ajudar

O que aprendemos ao falar sobre o luto – e que pode esquentar o seu coração

Hoje é dia de celebrar nossos mortos. É um dia triste que alguns gostam de passar recolhidos, mas também pode ser um bom dia para refletir, praticar rituais e reviver memórias felizes. Nós escolhemos compartilhar um pouco do que juntas, temos aprendido por aqui.

Já faz seis anos que estamos por aqui e todos os dias a gente aprende mais um pouco. Com as belas histórias que chegam até nós, com as conversas com quem estuda o luto, com os livros maravilhosos, com filmes e séries, com nossas reflexões diárias sobre os vínculos amorosos que são para sempre.

Hoje, Dia de Finados, é sempre um pouco triste. Tem gente que prefere ignorar a data e está tudo bem. Um dos aprendizados sobre o processo do luto, aliás, é que está sempre tudo bem, seja qual for a escolha que você fizer. Mas a gente quer deixar aqui um recado amoroso para quem deseja (e precisa) do abraço apertado que queríamos dar em todos que nos acompanham, lêem e compartilham.

Pedi para que cada uma das minhas parceiras e autoras deste projeto escolhesse um ensinamento sobre o luto para registrar hoje. Espero que vocês se identifiquem com eles. Como escreveu lindamente a Amanda Thomaz, estamos todos juntos na dor e no amor.

 

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Chore quando quiser, mas também ria quando tiver vontade “(Mariane Maciel)

 

Aprendi a falar livremente sobre meu filho, sua vida e sua partida. Isso me deixa mais perto dele. Posso honrar sua existência e sentir sua presença” (Rita Almeida)

 

Abra a caixa das boas lembranças e deixe o amor cuidar da sua dor. Trazer livremente quem amamos para nossas conversas é libertaDOR” (Fernanda Ferraz)

 

Acolher outras pessoas que estão vivendo o luto com carinho e palavras de amor me ajuda a acolher o meu própria luto também. Estamos todos juntos na dor e no amor” (Amanda Thomaz)

 

É melhor encarar as datas simbólicas do que fugir delas e fingir que não existem. Elas podem ser vividas com a alegria das boas lembranças” (Gisela Adissi)

 

A dor e o sofrimento precisam ser acolhidos e poder existir. Pedir força e resiliência a quem perdeu um ente querido é uma atitude egoísta e desrespeitosa.” (Sandra Soares)

 

“O tempo do luto não é linear. Vinte anos podem ser 20 dias. Um ano é um minuto ou a vida inteira”  (Cynthia de Almeida)

 

E você?  O que aprendeu? Quer compartilhar com a gente?