Crônica de agosto: meu aprendizado com a morte Em agosto de 2003, a psicóloga Fabiana Guerrelhas enfrentou a morte do pai no momento em que se preparava para entender o luto sob o prisma profissional
Doula de um trabalho de morte Natalia Garcia, do Cidade para Pessoas, conta como ajudou sua mãe a falecer e o efeito dessa experiência sobre o seu luto
Quando o céu está cinzento O jornalista e escritor Dagomir Marquezi não pressentiu a morte do pai às vésperas de uma cirurgia. Nem previu a depressão, a confusão emocional, o sofrimento e o grande aprendizado que viriam a seguir. Seu relato franco é sobre a fragilidade da vida e as camadas profundas e imprevisíveis do luto
Esqueça SEMPRE e NUNCA Uma das formas de atravessar o luto e construir resiliência é combater a permanência. Você tem que acreditar que não será sempre tão ruim. Do contrário, não terá forças para fazer com que não seja sempre tão ruim.
Quando a notícia é que seu amigo não dará mais notícias Daniel Boa Nova fala sobre a difícil experiência de perder um amigo para vida toda e relembra com carinho outros personagens queridos que passaram por sua vida e partiram tão depressa.
Primo é tudo de bom Rita fala sobre a explosão de amor que existe entre os primos frente a perda e a emoção de saber que seu filho Paulo, que partiu há 5 anos, será homenageado com o nome do filho de seus primos Luan e Luanna
Bonecas feitas com saudade Flavia Coradini ganha a vida escrevendo. Mas quando seu pai morreu, ela se viu muda e incapaz de colocar seus sentimentos no papel. Começou a fazer bonecas de pano, do seu jeito, sem qualquer experiência para aquilo, e encontrou nessa sua nova atividade aprendizados importantes sobre o luto que vive
Em torno da mesa, para falar das suas perdas Eles se apresentam como uma comunidade de pessoas entre 20 e 30 e poucos anos, que experimentaram perdas importantes e se reúnem em jantares “potlucks” (em que cada um traz seu prato) para conversar sobre o luto e falar de como reinventar a #vidadepoisdaperda
O tempo ameniza a dor, mas é a gente que reinventa a vida Apesar de ser uma das idealizadoras do Vamos falar sobre o luto?, esta é a primeira vez que escrevo a minha história aqui. Compartilho com vocês um pouco do que eu entendi desde que minha vida virou de cabeça para baixo, há exatos 8 anos, naquele primeiro de Junho
A coragem de abraçar a dor Conversar com a Clarice, mãe da Cecília, que viveu apenas 4 meses, foi mais um grande aprendizado sobre a coragem de viver o luto. Não da coragem-clichê que o mundo idealiza sobre a mãe heroína que levanta a cabeça, engole o choro e poupa o universo do seu sofrimento. Mas da coragem real de não fugir da dor.